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Abanca finaliza compra do ‘private banking’ do Deutsche este fim-de-semana

O banco espanhol Abanca vai concluir a compra do negócio de retalho de private banking do Deutsche Bank em Portugal este fim-de-semana, apurou o Jornal Económico junto de fontes próximas ao processo.

O banco espanhol Abanca vai concluir a compra do negócio de retalho de private banking do Deutsche Bank em Portugal este fim-de-semana, apurou o Jornal Económico junto de fontes próximas ao processo.
A partir da próxima terça-feira, 11 de junho, os balcões do Deutsche em Portugal já vão abrir como balcões do banco espanhol, revelaram as mesmas fontes.
Confirma-se assim o que já havia sido divulgado em março do ano passado, quando o negócio foi anunciado. Na altura, o Deutsche disse que previa que a operação se concretizasse no primeiro semestre de 2019.
Aquando da divulgação da operação, o banco alemão justificava a venda do retalho com a necessidade continuar a “executar a estratégia de se concentrar nas suas áreas de atividade mais relevantes e reduzir a complexidade da sua operação”.
Em junho do ano passado, a Autoridade de Concorrência (AdC) deu luz verde à compra do retalho do Deutsche pelo Abanca. A decisão de não oposição ao negócio foi sustentada no facto de que o negócio “não [era]suscetível de criar entraves significativos” à concorrência efetiva neste mercado, segundo de lia no comunicado da AdC.
O Abanca tem atualmente cerca de 50 trabalhadores em Portugal, mas já disse que se prepara para integrar os 334 trabalhadores do Deutsche, em resultado da anunciada aquisição da rede de private banking da sucursal do banco alemão.
Neste sentido, o banco espanhol já tinha comunicado que tinha como objetivo a plena integração de todos os trabalhadores no projeto que desenvolve em Portugal, apostando na estabilidade laboral e no respeito pelos direitos dos trabalhadores e a plena integração de todos os trabalhadores no projeto que desenvolve no nosso país.
Por seu turno, o Deutsche, atualmente liderado por Bernardo Meyrelles, manter-se-á em Portugal com uma estrutura de 40 trabalhadores, vocacionada para a banca corporativa.
A operação foi assessorada por escritórios de advogados de renome em Portugal, como Vieira de Almeida & Associados, a Morais Leitão Galvão Teles & Associados e Abreu Advogados.

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