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A sociedade civil e a democracia portuguesa

Nas democracias contemporâneas, caracterizadas por amplas desigualdades estruturais assentes no rendimento, no património, no género, na raça ou na religião, uma forte sociedade civil é condição para representação dos interesses do cidadão comum.

Desde o final da década de 1970 que tendências económicas, sociais e políticas ao nível global têm fragilizado democracias contemporâneas. O processo de europeização favoreceu a concentração das decisões por peritos e tecnocratas, considerada uma forma de decisão preferível à tradicional participação das massas. Mais ainda, o Acto Único Europeu de 1986 levou a que os projectos da então Comunidade Económica Europeia passassem a ser, fundamentalmente, a criação de um mercado comum e a difusão de políticas de desregulação e liberalização económicas.

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