Há quase 30 anos que não se vendia tanto armamento pesado no mundo como nos últimos cinco anos, mesmo com a estagnação da despesa militar global. Esta evolução é explicada com a instabilidade no Médio Oriente – onde a Arábia Saudita assinou com os Estados Unidos, em maio, aquele que, a concretizar-se, será o maior contrato de sempre de fornecimento de armamento –, mas também pelo surgimento da China como ator principal no palco geoestratégico e que se tornou catalisador de uma reação dos países da região. Em conjunto, mais do que compensam o menor investimento dos Estados Unidos, especialmente durante o segundo mandato de Barack Obama na Casa Branca, que Donald Trump promete mudar.