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A nova corrida às armas: Como a Ásia e o Médio Oriente estão a acumular potencial bélico

Desde o final da “guerra fria” que não se vendia tanto armamento no mundo como agora. Muito por causa do processo de afirmação da China, que obrigou os países vizinhos a procurarem maior capacidade bélica, e da instabilidade crónica no Médio Oriente, mesmo com o petróleo em baixa. Os valores em crescendo do investimento em armas traduzem uma nova corrida ao armamento, que terá começado em 2001, com o atentado terrorista contra o World Trade Center, mas não mais parou.

Há quase 30 anos que não se vendia tanto armamento pesado no mundo como nos últimos cinco anos, mesmo com a estagnação da despesa militar global. Esta evolução é explicada com a instabilidade no Médio Oriente – onde a Arábia Saudita assinou com os Estados Unidos, em maio, aquele que, a concretizar-se, será o maior contrato de sempre de fornecimento de armamento –, mas também pelo surgimento da China como ator principal no palco geoestratégico e que se tornou catalisador de uma reação dos países da região. Em conjunto, mais do que compensam o menor investimento dos Estados Unidos, especialmente durante o segundo mandato de Barack Obama na Casa Branca, que Donald Trump promete mudar.

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