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A lógica ocidental do tempo irreversível aqui não entra

Museu : Em Salvador da Bahia, a ‘capital afro’ das Américas, celebra-se a ancestralidade africana do Brasil.

A exposição “Raízes, Começo, Meio e Começo”, que pode ser vista no MUNCAB - Museu Nacional da Cultura Afro-brasileira até março de 2025, remete para algumas cosmogonias africanas, onde o fim não existe, mas sim um novo começo. Com mais de 200 obras de 86 artistas, a exposição está organizada em cinco eixos temáticos: “Origens”, “Sagrado”, “Ruas”, “Afrofuturismo” e “Bembé do Mercado”. Nela se transcende a lógica ocidental do tempo irreversível com início, meio e fim, e a cronologia progressiva do ano, mês e dia. O que se pretende aqui é reconhecer a ancestralidade como ferramenta essencial para a compreensão e construção do presente e do futuro.

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