Dirigimo-nos à Catedral de Granada, entalada entre ruas e com a fachada voltada para um recatado largo, que acrescenta monumentalidade ao edifício. No interior, o santuário revela-se desigual, mas impressionado. Edificado entre os séculos XVI e XVIII, a arquitectura resulta dum encastelamento de estilos entre o barroco, o neoclássico e ressonâncias do gótico. Dois órgãos laterais, profusamente decorados, ostentam anjos trombeteiros. (…) Reparo na repetição de uma figurinha que canta enquanto duas personagens endiabradas, uma de cada lado, lhe sopram aos ouvidos tentações certamente indescritíveis.”