Julho, agosto e setembro são meses com mais tráfego nas autoestradas da Brisa. Têm de montar uma estrutura especial?
Sem dúvida. O tráfego aumenta substancialmente durante o verão. É uma atividade com um pico sazonal. Há uma acumulação de férias e de deslocações pelo país inteiro nos meses de verão e a Brisa é especialmente testada nesta altura. As condições operacionais e a segurança são postas à prova. A média anual de veículos em 2024 foi de 24 mil por dia, mas em agosto ultrapassou os 33 mil. Só na ligação para o Algarve, o tráfego em agosto superou, no verão do ano passado, os 30.800 veículos diários, mais do dobro dos quase 14.900 registados na média diária. Há dias especialmente intensos, o início e o fim do mês, os domingos e as sextas-feiras são alturas em que o tráfego cresce de forma exponencial. São aqueles dias em que as pessoas dão entrada nas casas de férias, dias mais complexos.
"A Brisa não existe para policiar as pessoas”
António Pires de Lima é economista e gestor. Diz que não é político e talvez já não o volte a ser, apesar de, entre 2013 e 2015, ter sido ministro da Economia numa fase dramática do país. Tem 62 anos e é ele o CEO do Grupo Brisa, a empresa que gere a maior rede de autoestradas nacionais – uma certeza no caminho para as férias.
