Todos estarão lembrados que, em novembro do ano passado, atingimos os oito milhões de pessoas no planeta. O que quer dizer que estamos a usar três vezes os recursos que o planeta consegue renovar. O nosso cenário, tal como o conhecemos está a esgotar-se. Logo, é imperativo pensarmos que futuro queremos para o planeta e entender que enfrentamos um problema global.
“A arquitetura deve convocar a interdisciplinaridade”
Andreia Garcia, arquiteta e curadora da representação portuguesa na Bienal de Arquitetura de Veneza, defende uma estratégia colaborativa, capaz de “desfazer fronteiras e barreiras”, para podermos falar em “Futuros Férteis”, mote da Bienal deste ano. O projeto português convoca sete “problemas” locais que são, também, globais para, em conjunto com outras disciplinas, a arquitetura pensar e participar na construção de possibilidades de futuro.
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