Tudo começou por acaso, por uma tela de dez metros que não cabia no quarto de hotel onde o casal viveu uma temporada, quando decidiram viver na “França profunda”, como nos diz Christina Oiticica, nos Pirenéus. Foi para a floresta pintar e deixou a parte da tela que pintara a secar em plena natureza. Na manhã seguinte, grãos de poeira, folhas de árvore e até insetos se haviam fundido com a sua pintura. Encantada com o resultado, passou a pintar em conjunto com a natureza. Com a particularidade de enterrar as telas quando termina, para aí permanecerem o ciclo de uma gestação, nove meses, ou um ano, o ciclo das quatro estações.