A psicogeografia tem como objetivo a compreensão do efeito psicológico do design urbano e do stresse inerente às grandes cidades no ser humano. Conhecer a psicologia associada às cidades permite à neurociência influenciar o planeamento urbano, de forma a termos cidades melhores, mais amigas do cidadão, com mais qualidade de vida. Acresce ainda uma dimensão do cientista enquanto caminhante pela cidade – movimento cuja origem pode encontrar-se no Movimento Situacionista dos anos 1950 (por exemplo, em Guy Debord) – o que confere à psicogeografia um forte cariz político.