Esta terça-feira, as bolsas abrem pela primeira vez em 2024 e, por cá, vão ser conhecidos dados sobre a confiança dos empresários e dos consumidores em dezembro.
A bolsa de Lisboa perdeu 0,17% na sessão da sexta-feira, a última de 2023, pelo que o índice PSI terminou nos 6.389,46 pontos. A Mota-Engil sobressaiu pelos piores motivos, já que os respetivos títulos recuaram 1% e estavam a ser negociados em 3,96 euros.
Entre as restantes cotadas, seguiu-se a Jerónimo Martins nas maiores perdas, ao resvalar 0,78%, para 23 euros por ação. A Navigator derrapou 0,62%, para os 3,54 euros. Por outro lado, a REN viveu um dia positivo em bolsa, ao somar 0,65%, até aos 2,325 euros, ao passo que os CTT – Correios de Portugal somaram 0,43% e os seus títulos alcançaram os 3,49 euros.
Com estes dados, é notório que o volume de negociações foi baixo, como é hábito na última semana de cada ano.
Entre as praças europeias o sentimento foi ligeiramente diferente, pautado por ligeiras subidas. O índice de Madrid e o agregado Euro Stoxx 50 foram protagonistas das subidas mais acentuadas, em 0,17%. Seguiu-se o Reino Unido, em 0,16% e a Alemanha, que se ficou pelos 0,14%, ao mesmo tempo que França somou 0,11%. Itália foi a exceção à regra e escorregou 0,03%.
Olhando já para este ano civil, dados macroeconómicos importantes vêm a caminho ainda esta semana, como lhe mostrámos na agenda do investidor.
Lá fora, também esta terça-feira, o Eurostat vai divulgar o Índice de Gestores de Compras Industrial (PMI) de dezembro, depois dos 44,2 registados em novembro. De resto, são várias as grandes economias europeias que vão avançar com dados do mesmo indicador, que permite percecionar o sentimento geral do sector industrial. É o caso de Espanha, França, Itália, Alemanha e Reino Unido, mas também dos Estados Unidos, do outro lado do Atlântico.