O tradicional relatório sobre risco global da Aon, multinacional especializada na cobertura de risco, dificilmente podia ser mais cáustico quanto ao que o mundo tem pela frente. Como ideia geral, há dois focos que não podiam ser mais alarmantes: três em cada cinco países desenvolvidos estão em risco de episódios de desordem civil, ao mesmo tempo que se prevê um aumento de ataques terroristas protagonizados por militantes da extrema-direita; e, a nível político, a Covid-19 pode conduzir a uma maior exposição dos países desenvolvidos a cenários como a imposição de restrições comerciais, a interferência política na economia (sobretudo expropriações), ou o controlo monetário.
2021 arrisca ser o ano de todos os riscos em todo o planeta
O “Risk Maps 2020” parece um repositório do pior que pode acontecer: terrorismo, desordem civil, restrições económicas e extremismo. Mas Carlos Freire, da Aon Portugal, explica que o país ficará um pouco à margem.
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