O tradicional relatório sobre risco global da Aon, multinacional especializada na cobertura de risco, dificilmente podia ser mais cáustico quanto ao que o mundo tem pela frente. Como ideia geral, há dois focos que não podiam ser mais alarmantes: três em cada cinco países desenvolvidos estão em risco de episódios de desordem civil, ao mesmo tempo que se prevê um aumento de ataques terroristas protagonizados por militantes da extrema-direita; e, a nível político, a Covid-19 pode conduzir a uma maior exposição dos países desenvolvidos a cenários como a imposição de restrições comerciais, a interferência política na economia (sobretudo expropriações), ou o controlo monetário.