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O declínio das democracias e o poder de atração dos modelos autoritários

Enquanto as democracias se debatem com uma crise de confiança e regressões em liberdades fundamentais (inclusive nos EUA e na UE), modelos autoritários como o chinês e o russo parecem assumir-se como alternativa. Que fatores contribuem para esta mudança de referências? A democracia é um modelo exclusivamente ocidental ou tem um carácter universal? O Jornal Económico falou com Larry Diamond, Carlos Gaspar, Álvaro Vasconcelos e Samuel de Paiva Pires.

No final do século XX, derrubado o Muro de Berlim e desintegrada a URSS, a História parecia obedecer como que a leis físicas de evolução (o progresso do historicismo hegeliano), movendo-se num sentido irresistível: o triunfo da democracia liberal ocidental e subsequente expansão ao nível global. “O Fim da História e o Último Homem”, proclamou o cientista político nipo-americano Francis Fukuyama, em 1992.

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