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Xeque Tamim bin Hamad Al Thani contra o xeque-mate ocidental

A Europa é sempre apanhada de surpresa. No Qatar, como em Israel, como na Jugoslávia, como na Alemanha de 1939, como na Crimeia. E o pior é que é mesmo apanhada de surpresa.

Ao contrário do que vão dizendo por aí, a autoridade máxima do Qatar, o emir Tamim bin Hamad Al Thani, é um radical que não olha a meios para transformar o seu país num polo de modernidade: escolheu em tempos uma mulher para dirigir a pasta das Telecomunicações e Tecnologias de Informação (entretanto substituída por Mohammed bin Ali Al Mannai), acabou com a obrigação de o Ministério dos Negócios Estrangeiros estar sob a alçada de um familiar seu, encheu o país de leis do trabalho do mais moderno que há – desde o salário mínimo até às férias pagas, passando pelo dia de descanso semanal – e comprou 21,67% do capital social do Sporting de Braga.

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