Ao contrário do que vão dizendo por aí, a autoridade máxima do Qatar, o emir Tamim bin Hamad Al Thani, é um radical que não olha a meios para transformar o seu país num polo de modernidade: escolheu em tempos uma mulher para dirigir a pasta das Telecomunicações e Tecnologias de Informação (entretanto substituída por Mohammed bin Ali Al Mannai), acabou com a obrigação de o Ministério dos Negócios Estrangeiros estar sob a alçada de um familiar seu, encheu o país de leis do trabalho do mais moderno que há – desde o salário mínimo até às férias pagas, passando pelo dia de descanso semanal – e comprou 21,67% do capital social do Sporting de Braga.