Miguel Maya, CEO do BCP, e Luís Montenegro, primeiro-ministro e líder do PSD, lideram a votação de personalidade nacional do ano nas votações JE referentes às personalidades e acontecimentos que marcaram o ano de 2024. As votações continuam abertas e pode ainda contribuir para manter ou mudar o curso dos resultados. Vote aqui.
Nesta categoria, o líder do BCP, entidade financeira cujo desempenho dos títulos fez com que ficasse três vezes acima do alcançado pelo sector bancário europeu (em agosto deste ano), lidera as preferências com 32% dos votos. Note-se que o BCP também lidera a categoria “Empresa do Ano”: 43,2%.
Já Luís Montenegro, considerado o grande responsável pelo regresso do PSD ao poder, acompanha de perto Miguel Maya, atingindo a preferência de quase 29% dos que votaram até agora.
Lá fora, vai ser difícil contrariar a opinião de que Donald Trump foi a personalidade que marcou o ano que está prestes a acabar. Mais de 46% dos inquiridos mostram preferência pelo presidente eleito dos EUA, que mais que duplica a vantagem para Ursula von der Leyen (20,5%), a alemã que mereceu a confiança dos europeus para mais um mandato na liderança da Comissão Europeia. No que diz respeito à personalidade da Lusofonia, a escritora Maria Teresa Horta, que a BBC colocou entre as 100 mulheres mais influentes e inspiradoras, lidera destacada com quase 40% das preferências.
Das personalidades para os acontecimentos, quem já exerceu o “direito de voto” coloca a vitória da Aliança Democrática nas últimas eleições legislativas como o acontecimento nacional do ano (32%), seguida relativamente de perto do número de deputados atingidos pelo partido Chega no mesmo escrutínio: 25,6% dá preferência ao facto desta força política ter colocado 50 deputados no Parlamento.
Já no capítulo internacional, o republicano Donald Trump volta a reunir as preferências dos inquiridos: para 36,5%, o regresso de Trump à Casa Branca foi o acontecimento do ano fora de Portugal. Já os conflitos no Médio Oriente (com o agudizar da situação em Gaza a alastrar para outros territórios) conseguem 24,7% dos votos.
Conflitos à parte, quisemos saber qual é, no entender dos portugueses, o negócio do ano: de forma esmagadora, a compra da Nowo por parte dos romenos da Digi (por um valor estimado em 150 milhões de anos) foi o que reuniu maior número de votos até agora: 43,3%. A compra da Greenvolt por parte dos norte-americanos da KKR surge como o segundo negócio nacional mais significativo com uma votação de 29,3%. Lá por fora, a compra da Pioneer por parte da ExxonMobil foi a que mais impactou (34,6%).