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Volkswagen enfrenta suspeitas de trabalhos forçados na China

A Volkswagen atravessa uma das fases mais conturbadas nos seus 87 anos de história. Se a possibilidade de encerrar fábricas e despedir trabalhadores na Alemanha é indicativa das dificuldades vividas pelo sector, da China chegam suspeitas de trabalhos forçados que colocam em cheque a reputação da empresa.

A firma alemã já há vários anos era alvo de críticas que chegavam de vários sectores, desde organizações de direitos humanos a políticos, acerca da fábrica que tem em Ürümqi, na região de Xinjiang, nordeste da China.
Em causa está, sobretudo, a desconfiança de que a empresa estará a forçar muçulmanos uigures a trabalharem naquelas instalações. Uma ideia que coincide com o envio, por parte do Estado chinês, de centenas de milhares de pessoas daquela etnia para a região nordeste do país. Ali são cometidos abusos contra os direitos humanos e muitos são os que se vêem obrigados a trabalhar.

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