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Vitórias poucochinhas, derrotas menos más e um único descalabro

PS cresceu menos do que esperava, PSD superou sondagens iniciais, Bloco perdeu votos mantendo peso, CDU encaixou perdas e o PAN multiplicou-se descendo em relação às europeias. Irreversível só mesmo a crise no CDS.

OPS venceu as legislativas com quase nove pontos de vantagem em relação ao PSD, ficou a apenas dez deputados da maioria absoluta (quando ainda falta apurar os quatro mandatos dos círculos da emigração), dependente de apenas um dos pilares da anterior “geringonça” e com um maior número de possíveis parceiros na Assembleia da República, mas nem assim a vitória deixa de poder ser encarada como “poucochinha” por AntónioCosta, que não só ficou aquém da maioria absoluta que parecia estar ao alcance como à segunda tentativa não conseguiu juntar-se a MárioSoares, António Guterres e José Sócrates entre os líderes socialistas que foram primeiros-ministros após merecerem mais de dois milhões de votos.

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