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Vítor Ramalho: Soares teria feito um referendo interno antes de formar um Governo com apoio do PCP e do BE

Vítor Ramalho homenageia Mário Soares num livro intimista, que celebra um percurso de 30 anos com muitos troços em comum. Esta é a “crónica de uma amizade fixe” com “homem livre, que cultivava a liberdade e a solidariedade”.

Vítor Ramalho tem um longo e consistente percurso político. É socialista, foi deputado em três legislaturas, secretário de Estado em dois governos, consultor do primeiro-ministro António Guterres. Este caminho político foi trilhado, muitas vezes, em conjunto com Mário Soares, de quem foi consultor da Casa Civil, quando Soares ocupou a Presidência da República. Em entrevista ao JornalEconómico, fala das características de um “homem livre, que cultivava a liberdade e a solidariedade” e que, se tivesse responsabilidades no PS em 2005, quando foi criada a atual solução de governo, teria, provavelmente, repetido o referendo interno que fez quando a solução de estabilidade passou pelo governo do Bloco Central. “Admito que num ou noutro momento da vida política recente tivesse intervindo politicamente para abanar as consciências, como sempre o fez”, diz Ramalho.
Do percurso de 30 anos vivido com Mário Soares resultou uma sólida amizade, que é contada nesta “crónica de uma amizade fixe”, escrita num registo muito pessoal, tendo por pano de fundo momentos marcantes da política portuguesa. Se fosse vivo, Soares faria 93 anos a 7 de dezembro.

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