Chamamos Keynes à colação. Isso mesmo, leu bem. John Maynard Keynes. “O mundo antigo sabia que o público precisava de circo, tanto quanto de pão. E, política à parte, os seus governantes, para sua própria glória e satisfação, gastaram uma parte significativa da riqueza nacional em cerimónias, obras de arte e edifícios magníficos” – A Arte e o Estado (The Listner, BBC, 26 de agosto 1936). A observação de Keynes não visa o Estado Novo, mas assenta como uma luva às pretensões do regime e respetiva propaganda.
Viajar pela Lisboa multicultural dos murais de Almada Negreiros
lmada Negreiros tem nos murais das gares marítimas de Alcântara e Rocha Conde de Óbidos um poderoso ‘statement’. Ou melhor, vários. E como nem tudo é óbvio ao olhar menos treinado, o novo centro interpretativo que agora abriu ao público, ajuda a decifrar a obra maior deste modernista-para-sempre-futurista.
