Para a edição de 2019, está igualmente na lista inicial de 13 candidatos selecionados, distinção que se vem juntar a inúmeras outras, nacionais e internacionais, tendo já recebido por duas vezes o mais importante prémio literário do seu país, o Nike, e sido finalista do prémio Fémina Estrangeiro, em 2018. No atual contexto de luta pelos direitos das mulheres e de movimentos como o #MeToo, convém recordar que este último foi criado em janeiro de 1905 como protesto contra o facto de o júri do prémio Goncourt ser exclusivamente constituído por homens (apesar de também ter havido um interesse comercial da editora Hachette). Na década de 1920, assumiu o seu nome definitivo – Femina – a partir da revista homónima e, a partir de 1985, passou a distinguir autores de romances estrangeiros, traduzidos para francês.
Viagens. Para onde vamos ou regressamos?
Esta é a nossa segunda sugestão seguida de um autor nascido na Polónia. Depois de, na semana passada, termos destacado “O Imperador”, do jornalista Ryszard Kapuscinski, agora é a vez de Olga Tokarczuk que, com este livro, ganhou o prémio Internacional Man Booker, em 2018.
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