Para a edição de 2019, está igualmente na lista inicial de 13 candidatos selecionados, distinção que se vem juntar a inúmeras outras, nacionais e internacionais, tendo já recebido por duas vezes o mais importante prémio literário do seu país, o Nike, e sido finalista do prémio Fémina Estrangeiro, em 2018. No atual contexto de luta pelos direitos das mulheres e de movimentos como o #MeToo, convém recordar que este último foi criado em janeiro de 1905 como protesto contra o facto de o júri do prémio Goncourt ser exclusivamente constituído por homens (apesar de também ter havido um interesse comercial da editora Hachette). Na década de 1920, assumiu o seu nome definitivo – Femina – a partir da revista homónima e, a partir de 1985, passou a distinguir autores de romances estrangeiros, traduzidos para francês.