A NATO saiu mais forte e unida da cimeira em Haia?
Seguramente. Foi reforçada a unidade entre os aliados e o comunicado cita expressamente o artigo 5º , referindo que um ataque a um é um ataque a todos. O que significa que a solidariedade entre os aliados foi outra vez bem vincada. O laço transatlântico foi também reforçado. Há uma menção expressa às relações transatlânticas e a solidariedade entre aliados do Atlântico, facto que interessa particularmente a Portugal. Como somos um país europeu e simultaneamente Atlântico, o reforço dos laços transatlânticos é fundamental para a nossa segurança e defesa. Foi reafirmada a contribuição de todos para a defesa coletiva. Foi expressamente indicado a necessidade de gastar nos próximos dez anos 5% do PIB de cada um dos aliados para assegurar a viabilidade da dissuasão e defesa coletiva.
Unidade entre aliados “reforçada” e a “vitória” da Ucrânia em Haia
O antigo embaixador de Portugal na NATO considera que a Aliança Atlântica saiu mais forte da cimeira de Haia por três motivos, entre eles o reforço da solidariedade, tendo ficado “expressamente claro” que um ataque a um dos 32 aliados é um ataque a todos (artigo 5º).
