A delicada posição geoestratégica da Bielorrússia – um dos Estados-tampão entre a Rússia e a Europa, mas também uma rota óbvia para o abastecimento do gás natural que vem da Rússia para a Europa e que se consubstanciou no pipeline Yamal, começado a construir em 1992 – está a levar a União Europeia a endurecer a sua posição sobre as eleições de 9 de agosto passado, que culminaram em mais uma vitória de Alexander Lukashenko.