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Uma viagem das arábias: Que também nos mostra a identidade portuguesa

Em “Uma Viagem das Arábias” a jornalista e escritora Leonor Xavier relata o périplo, em pleno Ramadão, nos passos de Afonso de Albuquerque pelas remotas arábias: Omã, Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Jordânia e Egito, redescobrindo rotas comerciais e fortalezas e percorrendo ambientes e paisagens, naquela que é também uma viagem no tempo, entre o século XVI e o XXI.

Nesta viagem, organizada pelo Centro Nacional de Cultura, foi também João Queiroz, que ilustra o livro com magníficos desenhos. Ambos os autores partilham com o leitor o maravilhamento que marca há mais de cinco séculos a nossa relação com o Oriente e a admiração pela nossa presença no mundo, pelo peso da nossa História, por vezes tão esquecida. Em Nizwa, no sultanato de Omã, o estado independente mais antigo do Médio Oriente, há um forte do século XVII em cuja entrada pode ser visto um canhão com as armas portuguesas, destacando-se o desenho do rinoceronte que o rei de Cambaia ofereceu a Afonso de Albuquerque, que este deu ao rei D. Manuel I, que o enviaria ao papa Leão X, causando um espanto portentoso nas cortes europeias.

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