No princípio era o verbo. Não. No princípio é o tremor, a agitação, que em vez do temor ou do abalo traz sonoridades. Muitas e diversas. Eis a essência do Tremor, o festival que promete pôr a ilha de S. Miguel, Açores, a mexer entre os dias 28 de março e 1 de abril. Tem sido assim desde a sua criação e não era à 10.ª edição que iria esmorecer. Pelo contrário. E para sacudir o peso do simbolismo deste número redondo, a vontade de surpreender juntou-se à vontade de continuarem a “divertir-se” a desenhar um evento que quer pensar “novas formas de ler e viver o património açoriano”, através da música e da arte.