De fácil condução e manobra, tem uma vantagem inquestionável: o sistema híbrido autoalimentado idêntico ao e-Tech da Renault, a par de um motor a gosolina de 1,6 litros, tornam este pequeno SUV um devorador de quilómetros mas com pouco alimento. Aliás, essa é das características predominantes. Na experiência que fizémos de algumas centenas de quilómetros a média oscilou entre os 4,7 l/100 km e os 4,9 l/100 km, sendo que nunca ultrapassámos o máximo permitido por lei em termos de velocidade. Números oficiais indicam que o novo Juke consome menos 20% do que o seu irmão, que funcionava unicamente a combustão, e em termos de potência está claramente acima da versão anterior com 143 cv combinados entre motor térmico e motor elétrico.
O arranque e o trânsito em cidade em modo elétrico poderá manter-se enquanto a bateria estiver com energia e desde que a aceleração seja calma e não se ultrapasse os 55 km/h. Pela negativa temos a caixa automática de variação contínua (DCT7) que obriga a que se aprenda a acelerar. Quaisquer acelerações bruscas não serão acompanhadas da explosão imediata e fica a sensação de o carro estar em esforço. A verdade é que este é um veículo de construção nipónica, com algum equipamento francês e que já conhecemos do Renault Captur e-Tech mas, a engenharia japonesa está presente. Rolar sem compromissos é o forte do Juke, que com o aspecto e as características de um crossover permite uma posição de condução relativamente elevada. Os bancos poderiam ser estudados para gerarem maior conforto, sobretudo no encosto de cabeça.
Um ‘crossover’ híbrido muito económico
De fácil condução e manobra, tem uma vantagem inquestionável: o sistema híbrido autoalimentado idêntico ao e-Tech da Renault, a par de um motor a gosolina de 1,6 litros, tornam este pequeno SUV um devorador de quilómetros mas com pouco alimento. Aliás, essa é das características predominantes.
