Raymond Carver habitará numa gaveta do sótão mental de muita gente. Por uma razão, pelo menos. Escreveu um punhado de contos imortalizados sob o título “De que falamos quando falamos de amor”. De título a frase lapidar, a verdade é que ganha muitas vezes vida própria sempre que é usurpado para questionarmos aquilo que não tem resposta fácil. O amor. O tal livro, provavelmente, será sempre atual. E, ao contrário de muitas relações, esses contos de Carver terminam sempre no momento certo. Sem palavras a mais ou a menos.
Um casal entra no seu restaurante preferido e...
O mesmo restaurante, dois momentos distintos. Uma relação amorosa que ganha forma e explode paixão. Os mesmos protagonistas já baços, saturados de rotinas e mal-entendidos. À mesa destila-se o que os uniu e se desfez. Canta-se “Dueto Duelo”, de Ricardo Vaz Trindade.
