O Tribunal Administrativo de Lisboa (TAL) quer saber ao pormenor tudo o que se passou nos dois dias antes da deliberação do Banco de Portugal (BdP) de 3 de agosto de 2014, que impôs uma medida de resolução ao Banco Espírito Santo (BES), transferindo a quase totalidade da sua atividade para um banco de transição (o Novo Banco) e deixando no chamado banco mau (BES) os ativos e passivos tóxicos. O pedido foi feito ao supervisor, nesta quinta-feira, 19 de abril, pelo juiz do TAL numa audiência para esclarecimentos a propósito de processos que pedem a impugnação dessa decisão. Foram convocados os advogados do regulador e a defesa de um grupo de 19 investidores internacionais que reclamam 730 milhões de euros.