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Tremores de Merkel desafiam a fronteira entre privado e público

Maioria dos alemães defende que a chanceler não tem de falar do seu estado de saúde. Ainda assim, aquilo que milhões já viram suceder três vezes causa apreensão com quem deve governar até 2021.

Milhões de alemães viram, ouviram e leram, e não podem ignorar: em menos de um mês Angela Merkel sofreu três ataques incontroláveis de tremores, chegando a justificá-los com uma desidratação. Terá havido por isso alívio na terça-feira passada quando a chanceler se limitou a ficar sentada enquanto eram tocados os hinos da Alemanha e da Moldávia, na cerimónia em que recebeu em Berlim a nova primeira-ministra do país de Leste, Maia Sandu, fazendo diminuir a apreensão quanto ao estado de saúde da líder que no dia seguinte celebrou 65 anos, os últimos 14 a liderar os compatriotas. E, até certo ponto, os europeus.

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