Milhões de alemães viram, ouviram e leram, e não podem ignorar: em menos de um mês Angela Merkel sofreu três ataques incontroláveis de tremores, chegando a justificá-los com uma desidratação. Terá havido por isso alívio na terça-feira passada quando a chanceler se limitou a ficar sentada enquanto eram tocados os hinos da Alemanha e da Moldávia, na cerimónia em que recebeu em Berlim a nova primeira-ministra do país de Leste, Maia Sandu, fazendo diminuir a apreensão quanto ao estado de saúde da líder que no dia seguinte celebrou 65 anos, os últimos 14 a liderar os compatriotas. E, até certo ponto, os europeus.