Já foram executados os títulos da Associação Coleção Berardo (ACB), proprietária das obras de arte cedidas ao Estado, dados aos bancos como penhores (garantias reais) dos créditos a Joe Berardo para compra de acções, de valor superior a 900 milhões de euros. A penhora dos títulos surge cerca de dois meses depois da ação executiva da CGD, BCP e Novo Banco sobre 100% dos títulos de participação dados como garantia dos créditos. O processo está agora na fase de contestação, tendo o empresário pedido ao tribunal um prazo adicional de 30 dias para contestar a penhora da totalidade dos títulos da ACB, que termina a 23 de setembro. A Associação entende que não estão arrestados 100% dos títulos, devido à alteração de estatutos e ao aumento de capital que tiveram lugar à revelia dos bancos credores.