Mais uma vez, a estabilidade e aquilo que pareciam ser uns passos, mesmo que tímidos, no sentido da democratização e desmilitarização do regime do Sudão, acabou num banho de sangue: o número de mortos contabilizados já ultrapassa os 300 e o frágil cessar-fogo não chegou a durar 24 horas. “É uma guerra medieval, um confronto entre senhores da guerra”, como a caraterizou o embaixador Francisco Seixas da Costa, para quem não há forma de antecipar que o Sudão – que chegou a ser um importante país do leste de África – consiga escamar a esse ‘destino’.