Benfica, Porto e Sporting constituíram sociedades anónimas desportivas (SAD), há cerca de vinte anos, para captar grandes investidores mantendo, simultâneamente, a autonomia das lideranças na gestão da principal modalidade, o futebol sénior. Em busca de financiamento, os ditos ‘três grandes do futebol’ entraram no mercado bolsista, embora os títulos de águias, leões e dragões sejam de baixa liquidez (negociação decorre por chamada duas vezes ao dia, às 10h30 e às 15h30). Hoje, a saúde financeira dos três encontra-se em diferentes estágios: os investidores olham com cautela para Alvalade, o Porto reconhece problemas de liquidez e procura equilíbrio e o Benfica “respira”. O Jornal Económico falou com o account manager da corretora XTB para entender como os resultados anuais das SAD condicionam os clubes no mercado bolsista. “No fim do dia, o que mais importa para a valorização dos clubes é o sucesso desportivo que têm”, diz.