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Sucessão: A vida digital depois da morte

Serviços como a Netflix e a Spotify não se transmitem com a morte do titular aos sucessores. No caso de redes sociais como o Facebook, a página contém informação pessoal, fotografias e outros dados a que os sucessores poderão querer ter acesso. Quanto às criptomoedas, como têm valor pecuniário, os herdeiros poderão ter acesso à carteira de moedas digitais.

Se o Facebook deixar de crescer em número de utilizadores, então dentro de 50 anos existirão mais perfis de pessoas mortas do que vivas. A conclusão é de investigadores do Oxford Internet Institute, um departamento da Universidade de Oxford. De acordo com este cenário, dos 1,43 mil milhões de utilizadores do Facebook tidos em conta para o estudo, 1,4 mil milhões – ou 98% – já terão falecido em 2100. O número de perfis de pessoas falecidas deverá ser superior a 500 milhões em 2060 e a mil milhões em 2079 – e isto no melhor cenário. “O nosso lastro digital é por norma perpétuo e não desaparece com a nossa morte.

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