O antigo ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, elogia o crescimento do ano passado, mas alerta, ainda que sem dramatismos, para os riscos ao cenário para 2023. A inflação continuará a pesar, impulsionando os juros e os custos das empresas e famílias, mas a robustez da economia nacional cresceu nos últimos anos. O Governo terá, no entanto, de evitar novos casos e polémicas, sob pena de ver a estabilidade necessária para reformas de médio-prazo desaparecer.
“Subida de juros arrancou em 2022, mas o maior impacto vai sentir-se este ano”
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As empresas estão mais robustas, tal como a banca, mas é preciso “estar atento” aos efeitos da subida de juros nas famílias. PRR é oportunidade única, mas a redução da burocracia seria um estímulo ao sector privado “tão importante como uma descida dos impostos”.
