A instabilidade política em França está a mexer com os mercados e a ter um impacto direto nos mercados obrigacionistas. Com a demissão de Sébastien Lecornu, primeiro-ministro francês, na véspera da discussão do orçamento, os mercados voltaram a focar-se, pela negativa, nos indicadores gauleses e à incerteza política junta-se a dificuldade em aplicar medidas que levem à consolidação orçamental na segunda maior economia da zona euro.
Spread da dívida francesa a dez anos já é o dobro da dívida portuguesa
Os mercados incorporaram de imediato o risco político em França e os investidores já estão a tratar a segunda maior economia da zona euro como um “emissor periférico”, o que impacta no financiamento das empresas, destaca o economista António José Duarte ao JE.
