Se é importante para um clube português capitalizar a imagem internacional, a conquista da UEFA Champions League de Futsal e a organização da fase decisiva da ‘final four’ da Liga Europeia de Hóquei em Patins colocam o Sporting numa posição de destaque no que às modalidades amadoras diz respeito. O debate em torno do investimento das modalidades tem sido feito nas últimas semanas e mostra como não é pacífica a aposta fora do dinheiro que é gasto no futebol. Para Luís Miguel Henrique, advogado, consultor e comentador do programa ‘Jogo Económico’, em declarações ao Jornal Económico, realça que, no que às modalidades diz respeito, o Sporting “tem um desafio estratégico”: “Há países mais ricos do que Portugal e que escolhem as modalidades, combinando o ecletismo com aquilo em que queres ser realmente competitivo e posicionar as marcas ao mais alto nível, é uma decisão que nem sempre é fácil”. Fazendo essa ligação, o advogado recorda o “passado de ecletismo do Sporting” e a “exigência da massa associativa para uma cada vez maior abrangência” mas destaca “os desafios da gestão, da marca, o posicionamento nacional e internacional e ser competitivo”. A presença do Sporting CP nas decisões das modalidades a nível europeu fomenta o co-branding ou seja “estar associado a outras marcas desportistas omnipresentes a nível global”, salienta o consultor, realçando ainda que “sem perder o ecletismo, deve-se saber onde se pode estar ao mais alto nível e na frente a nível global”.