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Só a Cultura supera Economia e Finanças quando chega a hora das remodelações

Saída de Mário Centeno e Manuel Caldeira Cabral confirmam regra dos governos nas últimas décadas: pastas económicas e de soberania garantem menor longevidade em funções do que as sociais.

Quatro meses bastaram para AntónioCosta confirmar aquilo que vários antecessores não tardaram a descobrir: a pasta da Cultura tem uma capacidade de ‘ejetar’ ministros inversamente proporcional ao seu peso no Orçamento do Estado. Apesar de nem todos os primeiros-ministros lhe atribuírem ministério – Francisco JoséViegas e Barreto Xavier foram secretários de Estado de Passos Coelho –, trata-se da área governativa que mais ministros viu partir antes do final do mandato desde 2000.Foram cinco, com as ameaças de João Soares e o erro de casting de Castro Mendes a darem lugar à promoção de Graça Fonseca, reconduzida no atual Executivo.

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