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Sérgio Moro - O ‘herói da ética’ em queda livre

A polémica não lhe é estranha, ou não estivesse sob escrutínio público, desde que conduziu a megaoperação Lava Jato. O atual ministro da Justiça de Bolsonaro está cada vez mais fragilizado. O volte-face pode, no entanto, acontecer em 2022.

Em 2016, milhares de brasileiros enchiam as ruas das principais cidades do Brasil em protestos contra o Governo, e Sérgio Moro disparava em popularidade. Figura indissociável da Lava Jato, a megaoperação que transformou o cenário político e empresarial brasileiro nos últimos anos, o antigo juiz de Curitiba viu, nesse ano, 57,9% dos participantes de uma sondagem do Paraná Pesquisas a não terem dúvidas: entre Moro e o antigo presidente do Brasil Lula da Silva, o primeiro seria o candidato ideal para ocupar o Palácio do Planalto. A par disso, o reconhecimento internacional também batia à porta, e após destaque em vários órgãos internacionais, a Bloomberg elegeu-o como o décimo homem mais influente do mundo. No entanto, em menos de quatro anos, e uma nomeação depois (a qual foi tudo menos isenta de críticas), tudo mudou.

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