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“Sem uma reforma do Estado, o governo está a baixar impostos e amanhã poderá ter de subir outros”

Economista defende importância de aumentos remuneratórios em vários sectores da função pública, mas alerta que são despesa permanente, o que reforça a urgência de uma reforma profunda do Estado para, em conjunto com as reformas na área económica, se alcançar uma redução sustentável da dívida. Defende uma maior aposta na reindustrilização do país e considera que o corte do IRC “é crucial” para elevar o investimento. Sobre o OE2025 diz que a iniciativa de diálogo tem de ser do governo.

Qual o balanço que faz dos primeiros 100 dias do governo?
O balanço é positivo, pois o governo AD, embora com uma frágil maioria parlamentar, demonstrou capacidade para cumprir várias promessas eleitorais relevantes em poucos meses – ao contrário do anterior governo de maioria absoluta do PS, envolvido em sucessivos casos –, mas há espaço para melhoria, nomeadamente nos pacotes económico, jovem e anticorrupção.

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