Estados Unidos, Reino Unido e Grécia. No final de 2014 – ano em que a Rússia anexou a Crimeia – apenas estes três países entre os 30 Estados-membros da NATO gastavam mais de 2% do seu orçamento na área da Defesa. E, convém recordar, a Grécia fazia-o não tendo em vista a defesa da aliança atlântica, mas porque geria um conflito militar latente com a Turquia, por acaso um ‘colega’ da NATO. Uma década e um mandato presidencial de Donald Trump depois, alguma coisa mudou: neste momento, pelo menos 11 Estados-membros atingiram o patamar dos 2%. São apenas 35% do total, mas aparentemente já são os suficientes para que o ainda secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, considere a percentagem satisfatória para calar o ‘regressado’ Trump.