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Seawind vai produzir H2 verde para o mercado ibérico

Além da ‘edp NEW’, a Seawind tem no seu consórcio gigantes como a ABB, a Cemex ou a SNAM. O BEI financia quase metade da fase de projeto. E admite investir no mar de Viana o suficiente para abastecer a Península Ibérica de hidrogénio verde.

Abastecer hidrogénio verde a toda a Península Ibérica através da produção efetuada por um parque eólico offshore de grandes dimensões é o objetivo do engenheiro alemão Martin Jakubowski, chairman e cofundador da empresa holandesa Seawind Ocean Technology. A estratégia para concretizar este projeto passa pelo teste de um primeiro gerador eólico de 6,2 megawatts (MW) a instalar na zona offshore ao largo de Viana do Castelo, seguido do teste de um segundo gerador com uma potência de 12,2 MW, revelou ao Jornal Económico, por vídeo conferência, da Alemanha, perto da fronteira com a Holanda. Para o efeito, Martin Jakubowski, promoveu a constituição de um consórcio – que integra a “edp NEW” entre 36 associados, onde se contam os gigantes ABB, Cemex, SNAM, Hydrogen Europe e a Renewable Grid Iniciative – que já candidatou o projeto da Seawind ao fundo do “EU Green Deal”, tendo obtido entretanto um financiamento do BEI para quase metade do CAPEX deste projeto, que, na sua totalidade, rondará os 40 milhões de euros para a fase de testes que durará de 2022 a 2025 e depois até 2027. Dispõe também de 10 cartas de conforto, da EDP, dos ministérios do Ambiente e do Mar e da associação ambientalista Zero, entre outras.

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