O presidente da CIP Confederação_Empresarial de Portugal, António Saraiva, diz que a aceleração do crescimento das exportações portuguesas mostra que as empresas portuguesas são competitivas, mesmo quando se nota “alguma degradação de indicadores tradicionais de competitividade externa”. No entanto, considera que persistem problemas para os quais é necessário reunirem-se condições para que sejam resolvidos. Em entrevista ao Jornal_Económico, destaca como entraves ao desenvolvimento das empresas portuguesas exportadoras a sua reduzida dimensão, em média, a persistente dificuldade no acesso ao financiamento e a escassez de mão de obra qualificada. Aponta como necessidades o incentivo à recapitalização, um quadro fiscal mais amigo do investimento e investimento na formação. E diz que, mesmo com os problemas identificados, o objetivo de as exportações atingirem um peso de 50% do produto interno bruto (PIB) é exeqível e, até, pouco ambicioso. . “Se se mantivesse a atual evolução do PIB e das exportações, atingiríamos este valor já no final de 2020”, aponra.