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Rutger Bregman: “Os intelectuais têm a missão de tornar a utopia uma realidade”

Aos 29 anos, o historiador e jornalista holandês é um dos mais destacados pensadores da sua geração. O autor de “Utopia para Realistas” defende ideias como o rendimento básico universal, a semana de trabalho de 15 horas e a liberdade de circulação para todos. Em entrevista, atribui aos intelectuais o papel de transformar o impensável em plausível.

Há quem persiga utopias e se imponha a missão de desconstruir estereótipos. Há também quem prefira manter-se na sua zona de conforto e goste de nutrir o ceticismo. Seria fácil dividir o mundo recorrendo a uma imagem já muito estafada: preto ou branco. Para irmos mais além, para termos o direito de sonhar porque já atingimos o que queríamos, os sonhos têm de ser a cores e a vontade de mudar indomável, e, teremos também de perscrutar a História para reunir dados concretos, científicos, que ajudem à argumentação porque, apesar da narrativa atual dar a entender que não há espaço para utopias, há quem tenha a profunda convicção de que vale a pena mudar mentalidades e criar utopias realizáveis.

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