Há quem persiga utopias e se imponha a missão de desconstruir estereótipos. Há também quem prefira manter-se na sua zona de conforto e goste de nutrir o ceticismo. Seria fácil dividir o mundo recorrendo a uma imagem já muito estafada: preto ou branco. Para irmos mais além, para termos o direito de sonhar porque já atingimos o que queríamos, os sonhos têm de ser a cores e a vontade de mudar indomável, e, teremos também de perscrutar a História para reunir dados concretos, científicos, que ajudem à argumentação porque, apesar da narrativa atual dar a entender que não há espaço para utopias, há quem tenha a profunda convicção de que vale a pena mudar mentalidades e criar utopias realizáveis.