Em princípio, a troca de prisioneiros entre dois países que se encontram em guerra seria um sinal de que as duas partes têm uma base de entendimento (ou querem construir uma) que está para além das contingências da guerra. Aparentemente, entre a Rússia e a Ucrânia não é nada disso que se passa: ao mesmo tempo que os prisioneiros são libertados e regressam aos seus países (ostentando largos sorrisos), os seus comandantes mandam atacar sobre o inimigo como se não houvesse qualquer diálogo entre ambos.
Rússia e Ucrânia trocam prisioneiros e ataques de drones
Nem a maior troca de prisioneiros entre a Rússia e a Ucrânia (mil para cada lado) fez parar os ataques de cada um dos países beligerantes às capitais inimigas. Moscovo e Kiev estiveram sob forte pressão ao longo do fim-de-semana.
