Ganhar. Foi este o compromisso assumido por Rui Rio quando se candidatou à presidência do PSD. Venceu as eleições internas – não uma, mas duas vezes – e, ainda as comemorações iam a meio, já se propunha a conquistar algo maior: as legislativas. Ao volante do maior partido da oposição, Rio guiou o PSD, em janeiro, até ao pior resultado nas sondagens desde 1976, mas agora inverteu a marcha e fez uma aproximação perigosa ao PS. A pouco mais de sete pontos percentuais de distância, Rio está mais perto de conseguir um bom resultado nas eleições de maio, de setembro (manter o Governo Regional da Madeira é um objetivo mais alcançável do que reconquistar o dos Açores) e de outubro e, a manter-se a tendência, o ruído das guerras internas no PSD deve manter-se inaudível por bom tempo.