No meio dos tremendos problemas que escureciam o horizonte do Estado de Israel na altura da sua formação, em 14 de maio de 1948 – no dia seguinte, ou talvez no mesmo, foi invadido pelos exércitos da Liga Árabe – o ambiente interno era tudo menos pacífico, sinal do que viria nas décadas seguintes. Duas correntes radicalmente opostas – só convergiam no sionismo – tentavam impedir-se uma à outra de tomar o poder e governar, ao mesmo tempo que tentavam convencer os distraídos, sombrios e enfastiados parceiros internacionais (britânicos e franceses, dado que todos os outros queriam era sair dali quanto antes) que seriam os lídimos representantes da diáspora.