“Desolados” e “desiludidos”, é como Gonçalo Lobo Xavier, secretário geral da APED - Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição resume ao Jornal Económico o sentimento da generalidade dos operadores das grandes superfícies de distribuição a operar em Portugal perante as últimas medidas e declarações que responsáveis políticos nacionais têm emitido em relação ao setor no âmbito do combate à Covid-19. Em primeiro lugar, as críticas dirigem-se ao Governo, que no Conselho de Ministros da passada quarta-feira, dia 14 de outubro, manteve as medidas restritivas nos supermercados e nas lojas, em particular a proibição de venda de bebidas alcoólicas a partir das 20 horas e o limite máximo de cinco pessoas por cada 100 metros quadrados, e que se vão manter, pelo menos, por mais duas semanas.