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Retalho e distribuição estão a negociar novo contrato coletivo de trabalho

A Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição não espera grande adesão à greve geral e revela ao JE que está em negociações com os sindicatos para fechar um novo contrato coletivo de trabalho "equilibrado e robusto".

Na véspera de uma greve geral que vai paralisar o país, na próxima quinta-feira, 11 de dezembro, a Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) não só não espera uma grande adesão por parte dos trabalhadores do sector do retalho e distribuição como revela ainda ao JE que está a negociar um novo contrato coletivo de trabalho com os sindicatos. Acordo vai definir aspetos como salários, benefícios, horários e regras para a atribuição de subsídios.

Questionada pelo JE a propósito de eventuais planos de contingência para a greve geral, a APED garante que "respeita e reconhece o direito à greve como instrumento de reivindicação laboral que integra a vida das empresas e dos seus trabalhadores, muito embora privilegie a negociação e o diálogo sobre quaisquer formas de contestação". Acrescenta ainda a associação que "os colaboradores do setor têm visto as suas condições de trabalho melhoradas e reforçadas".

A APED recorda que contrato coletivo de trabalho foi atualizada em dois anos consecutivos naquilo que designa como "uma abordagem justa e equilibrada, fundamental para a paz social e valorização do setor". A Associação refere ainda que se encontra em fase de negociações com os vários sindicatos do setor para conseguir um contrato coletivo de trabalho "equilibrado e robusto".

Quanto à greve geral, a APED destaca que "as greves sectoriais não têm tido adesão por parte dos trabalhadores do sector do retalho e distribuição e, consequentemente, não tem havido perturbações ou contratempos significativos no normal funcionamento das operações nas lojas dos nossos Associados".

Assim, a APED "não antecipa que haja um cenário diferente daquele que se tem verificado, apesar de ser uma greve geral,  que terá necessariamente impacto noutras áreas - transportes, desde logo- que poderão criar dificuldades acrescidas à população".

"A mensagem principal a transmitir, por parte da APED, é de confiança e tranquilidade aos consumidores relativamente ao normal e regular funcionamento das lojas dos Associados da APED no dia 11 de dezembro, garantindo-lhes que serão desenvolvidos todos os esforços para minimizar eventuais impactos decorrentes desta greve", conclui.