O orçamento extraordinário (que no Reino Unido não tem esse nome) apresentado esta semana aos britânicos é uma espécie de murro no estômago cuja dor só aliviará no final de 2024: uma brutal subida dos impostos – principalmente para os mais ricos, como mandam as leis da moralidade – uma forte descida dos orçamentos familiares, contenção geral dos custos e a promessa de que todas estas medidas escondem uma imensa bondade: “controlar a inflação, fortalecer as finanças públicas e proteger o emprego”, disse o ministro das Finanças, Jeremy Hunt.