Francisco Seixas da Costa, com uma larga experiência das questões diplomáticas, critica a decisão do Governo português – que considera extemporânea – de se ter apressado a aceitar a autonomeação de Juan Guaidó como presidente interino do país. Não foi o único – cerca de 50 países já avançaram com essa decisão – mas a situação é de algum modo mais sensível para Portugal (e mais ainda para Espanha), dados os cerca de 200 mil portugueses que vivem na Venezuela.
“Reconhecimento de Guaidó devia ter sido feito na expectativa de assumir o poder”
Se Maduro continuar no poder, Seixas da Costa põe um problema difícil: quem será o interlocutor daqueles que aceitaram Guaidó como presidente?
