Skip to main content

“Receio que não consigam resistir mais um trimestre como o que vivemos”

As empresas portuguesas estão há muito tempo debaixo de água, mesmo aquelas que inicialmente flutuaram.

Como podem as empresas fazer frente a esta situação de ausência de receitas?
Reinventando-se. Quando estamos frente a ondas de determinada dimensão, não as podemos enfrentar; temos de mergulhar na expectativa de que, depois de passarem, voltemos à tona. As empresas portuguesas estão há muito tempo debaixo de água, mesmo aquelas que inicialmente flutuaram. Com base na enorme resiliência que têm demonstrado, é necessário reinventarem-se, restruturarem-se, encontrarem novas formas de comercialização, novos produtos, inovando... É um trabalho, ao fim e ao cabo, como o que desenvolvemos no final da crise anterior. As empresas vinham inovando, acrescentando valor, numa senda de internacionalização procurando novos mercados onde os nossos produtos fossem apreciados, criando marcas. Há que perseguir essa metodologia de inovação, diferenciação e marca própria. Só há um caminho, o de reinventarmo-nos e tentar resistir o mais possível. Aí o Estado deve, como noutros países, apoiar.

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico