A Quinta do Vallado vai investir 8,1 milhões de euros nas margens do Rio Douro até final de 2027, com especial foco no negócio do enoturismo.
O valor foi transmitido pelo CEO e presidente do Conselho de Administração da Quinta do Vallado, João Ferreira Álvares Ribeiro, numa apresentação realizada esta terça-feira, nos escritórios da JLM&A, em Lisboa.
Do valor total, cerca de 70% (5,7 milhões de euros), são destinados a dois projetos de enoturismo que estão situados no Vale do Douro e pertencem à marca Quinta do Vallado. O primeiro abriu em 2005, com o mesmo nome da marca, ao passo que o segundo é a Quinta do Orgal, inaugurada em 2009.
Ao todo, são 110 hectares de vinhas, onde trabalham 120 pessoas, uma parte das quais vivem nos alojamentos da própria empresa. De resto, o número aumenta para perto de 170 colaboradores no período das vindimas.
Aos valores já mencionados, soma-se um investimento na ordem de um milhão de euros a aplicar nas vinhas, ao qual acrescem 1,4 milhões de euros com o objetivo de ter mais e melhores alojamentos para trabalhadores.
De qualquer forma, os responsáveis não querem ficar por aqui e, por esse motivo, procuram formas de expandir o negócio. Para tal, estão a negociar possíveis aquisições de dois terrenos adicionais, um dos quais no Douro e outro no Alentejo. Em causa estão “oportunidades identificadas e em negociação”, de acordo com o CEO.
No acumulado, caso avance a aquisição dos dois projetos, o valor das transações, somado aos investimentos em construção naqueles espaços, poderá envolver um investimento total máximo de 14 milhões de euros.
Refira-se que, em 2023, a Quinta do Vallado registou lucros na ordem de 2,2 milhões de euros. A faturação atingiu os 12,4 milhões de euros, dos quais três milhões resultam do negócio da hotelaria.